Desde sua concepção até hoje, os cartões de crédito e débito vem se tornando cada vez mais abrangentes como meios de pagamentos em todo o mundo. Dinheiro em espécie e cheques são cada vez menos utilizados, salvo em alguns locais devido a motivos culturais ou estruturais.
Meios de pagamentos é uma das áreas com grandes investimentos em novas tecnologias. Continuamente vemos surgir novas funcionalidades ou adequações de outras áreas. Uma destas tecnologias é o uso de identificação de cartões por rádio frequência, mais precisamente a utilização do NFC (Near Field Communication).
Com ela, foi possível desenvolver a tecnologia de aproximar o cartão ou celular para permitir o pagamento, que chamamos de “contacless”, ou “sem contato”, na tradução.
História do NFC
A tecnologia NFC é derivada do RFID (Radio Frequency Identification), a mesma utilizada nos dispositivos que permitem que os veículos avancem no pedágio sem precisar parar. Mas essa tecnologia já é antiga, lá da década de 1970 e consiste em três componentes: um leitor, uma etiqueta e uma antena responsável pela troca de informação entre o leitor e a etiqueta.
Já o NFC começou a ser estudado no início dos anos 2000 e, basicamente, a mudança consiste na distância de comunicação entre o leitor e a etiqueta. Enquanto o RFID consegue ler dados a dezenas de metros (até 100 metros), o NFC trabalha entre 4 e 10 centímetros. Isso aumenta o nível de segurança na troca de informações, ao dificultar uma intercepção entre os dispositivos.
Desta forma, o NFC começou a ser aplicado para diversos fins: como chaves de portas em hotéis, catracas de ônibus e metrô, cartões de acesso em empresas e em cartões de pagamentos. Mais recentemente, os fabricantes de telefones móveis começaram a implementar o NFC em seus dispositivos (Apple Pay, Samsung Pay, entre outros) e agora o vemos implementados em dispositivos vestíveis como relógios inteligentes e pulseiras.
O uso como meio de pagamento
Em 1995, a Coréia do Sul, ainda utilizando o padrão RFID, começou a permitir o uso de cartões para pagamento de viagens de ônibus. Posteriormente, nos Estados Unidos, postos de combustíveis também começaram a aceitar esse tipo de cartões para pagamentos.
O pagamento por aproximação oferece um certo grau de comodidade a uma transação: a leitura dos dados e validação local do cartão é super-rápida (menos de 1 segundo), em alguns casos não há a necessidade de digitação de senhas. Também é possível a leitura mesmo com o cartão em uma carteira ou porta cartões e, nos casos de dispositivos móveis, nem mesmo o cartão é requerido.
Porém, mesmo com essas facilidades e agilidade, em alguns mercados a implementação deste modelo não acontece de forma tão rápida a ponto de substituir o processo padrão de leitura do chip (onde há a necessidade de inserir o cartão e aguardar a leitura e validação dos dados).
Tecnologia que veio para ficar
Como observamos, pagamento sem contato é um dos recursos em meios de pagamentos que vieram para simplificar e agilizar o processo no ponto de venda. Dessa forma, mesmo com o aparecimento de novas modalidades de pagamentos, como as carteiras virtuais e QR Codes, a adesão desta funcionalidade tende a aumentar conforme os varejistas forem se adaptando ao uso dela.
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