Garantir a segurança dos colaboradores é um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas, especialmente em setores como indústria, construção, saúde e logística. Não se trata apenas de cumprir normas regulatórias, mas de proteger vidas, evitar prejuízos financeiros e preservar a reputação organizacional.
No entanto, mesmo com treinamentos, campanhas e fiscalizações pontuais, muitas empresas ainda convivem com falhas no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Com alta rotatividade, ambientes dinâmicos e equipes distribuídas por diversos locais, a tecnologia pode ser uma aliada de grande valor para garantir o uso correto e constante desses equipamentos.
Os altos riscos de não monitorar os EPIs
A ausência de um controle eficaz sobre o uso de EPIs pode resultar em sérios acidentes de trabalho, processos judiciais, afastamentos prolongados e interdições de operação.
Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho estimam que, no Brasil, acontecem cerca de 700 mil acidentes de trabalho por ano. Grande parte deles poderia ser evitada com a adoção correta de medidas de proteção.
Além do impacto humano, esses acidentes geram custos diretos e indiretos. Segundo o mesmo observatório, as empresas brasileiras perderam mais de R$ 138 bilhões em uma década com afastamentos relacionados a acidentes e doenças do trabalho.

Indenizações, aumento do valor de seguros, tempo de máquina parada e perda de produtividade compõem uma conta silenciosa, mas expressiva. Pior ainda, muitas vezes esses riscos passam despercebidos até que se tornem crises.
A tecnologia como aliada da prevenção
Com os avanços da Inteligência Artificial, especialmente da Visão Computacional, empresas já podem contar com soluções que automatizam o monitoramento de EPIs.
Em vez de depender exclusivamente da observação humana, é possível utilizar câmeras e algoritmos para identificar se os colaboradores estão utilizando os EPIs corretos e de forma adequada.
Essa automação amplia a capacidade de monitoramento e a abrangência, permitindo uma auditoria constante em toda a operação.
Além disso, a tecnologia transforma essas informações em dados, que podem gerar insights para treinamentos e campanhas mais eficazes.
Como funciona o monitoramento de EPIs com visão computacional
A Visão Computacional é uma técnica de IA que, em termos práticos, permite que máquinas ganhem a capacidade de analisar imagens – por vezes de forma mais eficaz que o olhar humano.
No caso de EPIs, as câmeras de segurança, integradas com essa tecnologia, captam as imagens do ambiente e identificam automaticamente o não uso dos EPIs exigidos para cada função ou área.
Esses sistemas podem ser configurados para detectar diferentes tipos de equipamentos, como capacetes, óculos de proteção, coletes, luvas e máscaras. Quando alguma irregularidade é capturada, o sistema identifica e registra o dado para análises posteriores.
Dados para aprimorar sua operação
E é aí que está o diferencial da tecnologia: a geração de dados. Relatórios e dashboards permitem acompanhar o histórico de ocorrências, identificar padrões de risco e tomar decisões preventivas.
Ao transformar o monitoramento em informação estratégica, gestores de segurança podem agir com mais rapidez, eficiência e embasamento.
Esse tipo de abordagem também contribui para criar uma cultura de segurança contínua e mais focada nos problemas que a sua equipe enfrenta no dia a dia.
Precavision: inteligência artificial aplicada à segurança do trabalho

Um exemplo concreto dessa aplicação é o Precavision, solução desenvolvida pelo Venturus. Trata-se de um software de visão computacional que integra-se a câmeras de segurança já instaladas (ou novas, se necessário) para monitorar o uso de EPIs em diferentes ambientes.
Além da identificação automática, o sistema gera relatórios e dashboards personalizáveis, facilitando a análise por parte das equipes de segurança.
Por ser uma solução SaaS, o Precavision é instalado diretamente na operação do cliente, garantindo agilidade na implementação e flexibilidade para diferentes cenários.
Empresas que adotam soluções como essa:
- Reduzem seus riscos operacionais;
- Aumentam a conformidade com as normas;
- Demonstram compromisso ativo com a segurança dos seus colaboradores.
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Conclusão: segurança como valor, não apenas obrigação
A segurança do trabalho deixou de ser apenas uma exigência legal para se tornar um pilar estratégico das empresas. Investir em tecnologia para monitorar e prevenir riscos é um passo essencial para proteger pessoas, manter a operação e fortalecer a imagem institucional.
Soluções como o Precavision mostram que é possível transformar o monitoramento em inteligência. E, nesse cenário, quem se antecipa não apenas evita problemas, mas constrói ambientes mais seguros e produtivos.
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