- 5 de April de 2022
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Entendendo o Metaverso
Um assunto muito discutido no momento é o Metaverso. O tema se encontra em alta por representar umas das apostas para futuros desenvolvimentos tecnológicos. Várias empresas mundiais estão investindo em diferentes áreas e tecnologias que permitirão o estabelecimento do Metaverso. Dentre elas, o caso mais emblemático é, provavelmente, o do antigo Facebook, que tornou-se Meta (nome que vem, justamente, de Metaverso).
A mudança demonstra uma aposta no Metaverso como o futuro de redes sociais. No entanto, o conceito é muito maior, abrangendo todos os tipos de interações sociais realizadas pela internet e abrindo possibilidades para mesclar o mundo digital e físico.
Para que o Metaverso se torne realidade, muitas tecnologias e técnicas precisam avançar ainda mais. Várias delas estão recebendo muito investimento exatamente para auxiliar na criação deste novo universo, em especial diferentes subáreas de Inteligência Artificial, como técnicas de Visão Computacional e Realidade Virtual.
Ficou interessado no Metaverso? Continue a ler para saber mais sobre como ele funcionará!
No que consiste o Metaverso?
Antes de mais nada, convém pontuarmos em que se baseia o termo Metaverso. Saiba que essa expressão não foi criada nos tempos atuais. O termo começou a ser utilizado na década de 1990 dentro da literatura cyberpunk por meio do livro “Snow Crash”, publicado por Neal Stephenson.
Com uma abordagem em ficção científica, a obra relata o Metaverso como um meio virtual em 3D, habitado por avatares que representam pessoas reais. Mesmo que a criação desse conceito seja atribuída a Stephenson, os projetos e ideias que abordam o mundo virtual interagindo com o ambiente real estão presentes na ficção há bastante tempo por diversos autores.
Atualmente, as perspectivas das comunidades que investem nesse segmento definem a expressão Metaverso como um mundo virtual em que o físico e digital se misturam. Esse universo será implementado por meio do uso de várias tecnologias, como realidade virtual, redes sociais, realidade aumentada, criptomoeda etc.
Nele, será possível socializar com pessoas de outros países, jogar, aprender novos conceitos, visitar lojas virtuais em 3D e realizar uma compra como se estivéssemos na loja física, entre outros. O usuário poderá participar de salas de aulas e de reuniões com a mesma experiência que a presencial.
O objetivo é que o Metaverso construa uma espécie de internet 3D em que aspectos como comunicação, entretenimento e negócios existirão de forma imersiva e interoperável. O principal fator que dificulta a definição precisa desse universo é que ele ainda não existe, ou seja, há vários outros pontos e questões que podem ou não ser implementadas no contexto para possibilitar a viabilização do conceito.
O que já está acontecendo para que o Metaverso saia do papel?
Quando se fala em Metaverso, a imagem que vem à cabeça é de pessoas conectadas por meio de óculos especiais em um ambiente virtual. Por meio do uso de óculos VR, deseja-se viabilizar um mundo virtual em que os usuários podem criar avatares e se conectar a qualquer parte do mundo.
Dessa forma, é essencial o desenvolvimento de óculos preparados para atender esse universo. Empresas como a antiga Facebook estão investindo pesado no desenvolvimento desse recurso. A tendência é que, em um futuro próximo, sejam lançadas tecnologias condizentes com o que se espera do Metaverso.
Outro exemplo de aposta no Metaverso é o Horizons Workroom, que nada mais é do que um espaço de reunião virtual em que os avatares são capazes de interagir entre si, de modo a possibilitar um ambiente corporativo como se as pessoas estivessem no mesmo local.
A Microsoft também é uma das que se posicionaram com opiniões positivas sobre o Metaverso ao anunciar o Mesh for Microsoft Teams, que é uma ferramenta que visa contribuir para a utilização do Metaverso.
Essas foram as principais informações sobre o Metaverso e os seus ecos no desenvolvimento atual de diferentes áreas tecnológicas. Como ele ainda se trata de uma ideia em fase inicial, ainda tomará tempo para sair de algo abstrato a um projeto concreto, mas já apresenta muitas possibilidades para o futuro da internet, tecnologias e interações entre pessoas.
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