Logo do Venturus
Coletando informações no campo
  • 2 de junho de 2020
  • Agronegócio

Coletando informações no campo

Ao observar as mais diversas publicações referentes a tecnologia no campo do agronegócio brasileiro e mundial, vemos muitas tecnologias disruptivas, como drones aplicando defensivos agrícolas, tratores de alta performance com sensores de plantio e adubação, equipamentos agrícolas de alta precisão, sensores que detectam o teor de umidade da terra, robôs com inteligência artificial, entre muitos outros recursos tecnológicos.

Essas novas tecnologias funcionam, em grande parte, com a coleta, armazenamento e processamento de dados. Esses dados são recolhidos no campo — informações como umidade, temperatura, estado hídrico de plantas, presença de pestes ou doenças etc. —, armazenados na nuvem e processados com o uso de potentes tecnologias.

Assim, com a entrada de tecnologias digitais no campo — Big Data (conjuntos de dados de grande volume, velocidade e variedade), aprendizado de máquina (tecnologia que procura automatizar o processo de tomada de decisão de uma máquina) e tantas outras —, é fundamental que a informação seja padronizada e corretamente armazenada, gerando dados confiáveis.

No entanto, em muitas propriedades agrícolas, nota-se que mesmo a obtenção e armazenamento de informações importantes do dia-a-dia rural ainda é feita de forma desregrada. Esse problema torna a aplicação de tecnologias inteligentes muito difícil, já que, muitas vezes, o primeiro passo consiste em captar dados de forma recorrente e padronizada.

Existem dois principais problemas que o agricultor enfrenta na área de coleta de dados: a falta de padronização e recorrência da coleta dos dados em campo; e a utilização de papeis para anotação dos dados.

Vamos para um exemplo. Um agricultor identificou um determinado tipo de praga na lavoura, como o bicudo do algodoeiro. Técnicos são enviados a campo a fim de coletar diferentes tipos de informações sobre a lavoura, para analisar a infestação e as condições da lavoura. Dados como data/hora, existência de bicudo, nível de infestação, imagens, localização geográfica da detecção da praga, temperatura do local, condições de umidade, entre outros, podem ajudar nas decisões sobre como a pulverização de pesticidas deve ser feita para combater o problema da forma mais eficiente naquele momento.

Além disso, essas informações, se devidamente armazenadas, também podem ajudar numa análise tanto do momento atual, quanto ao final da colheita (e em futuras situações semelhantes).Além disso, elas podem ser utilizadas para gerar dados históricos, identificando os acertos e erros detectados ao longo do ciclo da cultura. Por exemplo, a produtividade de uma gleba foi alta: quais os fatores que auxiliaram prevenção da cultura contra o bicudo do algodoeiro? Nas glebas de produtividade baixa, os dados extraídos podem contribuir para identificar problemas manejo da cultura.

Contudo, se os técnicos vão ao campo sem saber quais informações precisam ser colhidas, é possível que retornem com apenas algumas delas. Isso pode ocorrer por falta de clareza ou erro humano com bastante facilidade. Por exemplo, em uma gleba, é colhida a temperatura, umidade e nível de infestação, mas, em uma segunda gleba, são apenas coletadas a temperatura e nível de infestação. Essa falha na coleta de dados pode só ficar aparente quando esses dados já estão compilados.

Já o outro problema é relacionado ao uso de papel como forma de guia e registro das informações do campo. Por serem arquivos físicos, documentos em papel estão sujeitos a perdas e danos (um perigo ainda maior no campo, onde são coletados os dados em questão). Além disso, dados anotados no papel precisam ser inseridos manualmente em sistemas, para que possam ser organizados e analisados. Esse sistema também é sujeito a erros humanos (de digitação, por exemplo), toma muito mais tempo e indica problemas e lacunas nos dados muito depois de sua coleta.

Tendo em mente o exemplo que foi exposto anteriormente e pensando em casos cuja coleta de informações de campo possam ser corretamente extraídas, analisadas e armazenadas, o Venturus gerou um piloto de um software, o VNT.Field.Collector, que auxilia na extração e armazenagem de dados do campo.

O VNT.Field.Collector é um sistema de criação e preenchimento de formulários para a obtenção de dados do campo. Ele é uma ferramenta fácil e intuitiva para criar formulários e coletar os dados no campo, centralizar estes dados num servidor e definir linhas de análise para ajuda no gerenciamento da fazenda. O sistema que pode ser utilizado tanto conectado à internet ou não, , facilitando o seu uso no campo.

Um grande destaque deste sistema é a flexibilidade que o VNT.Field.Collector apresenta, visto que ele permite a criação de formulários customizados para a situação e cultura específicas. A sequência de questões a ser inserida pode ser definida de modo a se manter uma lógica de perguntas e respostas, com as questões subsequentes sendo definidas de acordo com as respostas anteriores. Esses formulários são disponibilizados para os técnicos através do aplicativo móvel do VNT.Field.Collector, facilitando o momento da coleta de informações no campo.

 

A solução para armazenamento de informações no agro

O VNT.Field.Collector é um sistema cujo objetivo é criar formulários para extrair informações de forma padronizada do campo, sem o uso de papel. Nele, o administrador é quem cria o formulário e define quais dados serão obtidos em cada uma das visitas ao campo, de maneira padronizada. As informações são disponibilizadas para análise da gerência da fazenda através de painéis de operação (dashboards).

Vamos digitalizar o exemplo dado anteriormente. O agricultor encontra uma praga em sua plantação e pede para que um técnico vá a campo e colete alguns dados para análise. Para isso, o agricultor entra na plataforma Web e cria o formulário que o técnico irá preencher. Esse formulário é enviado ao técnico pelo aplicativo instalado no seu celular.

Na visita ao campo, o técnico segue o formulário no aplicativo em seu celular ou tablet, preenchendo as informações requisitadas. Através do formulário, o técnico precisa passar e coletar todos os dados necessários antes de concluir o formulário — incluindo outros tipos de informação, como localização geográfica, fotos da plantação etc.

Caso o técnico não tenha acesso à internet no campo, ele pode salvar o formulário preenchido e fazer o upload das informações no momento que tiver acesso à internet. Essa solução auxilia o agricultor e técnico na hora de coletar, armazenar e analisar dados, deixando de lado os papéis e planilhas e transformando num processo mais simples e rápido para ambas as partes.

O sistema Web, além de permitir a criação e montagem dos formulários a serem utilizados na parte móvel (celular), também armazena os dados as informações de dados extraídos pelo técnico de campo. Estes dados vão ser extraídos e podem gerar relatórios ou indicativos de dados para o gerenciamento da fazenda.

Essa solução auxilia o agricultor e técnico na hora de coletar, armazenar e analisar dados, deixando de lado os papéis e planilhas, tornado o processo mais simples e rápido para ambas as partes.

Sempre com o compromisso de desenvolver o futuro e ajudar nas mais diversas áreas, o Venturus continua antenado com as demandas tecnológicas do agronegócio. A proposta deste sistema é aproximar ainda mais a tecnologia com a produção agrícola.

O VNT.Field.Collector torna o processo de obtenção de dados customizável, para que todas as informações necessárias pela fazenda sejam recolhidas. Ele evita falhas e perdas encontradas no uso de papéis na coleta de dados no campo e não depende de conexão à internet para ser utilizado.

Com uma interface simples e intuitiva, o nosso papel é facilitar a Transformação Digital do seu negócio e criar soluções exclusivas para o seu tipo de demanda. Além dessa, temos outros produtos e serviços que podem melhorar o seu modelo de negócio.