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Low-Code: Transformando Ideias em Realidade com Tecnologia
  • 26 de setembro de 2023
  • Blog

Low-Code: Transformando Ideias em Realidade com Tecnologia

Imagine criar aplicativos e sistemas sem a necessidade de programação extensiva. Similar às inovações tecnológicas que moldam nosso mundo, o movimento low-code surgiu para agilizar o processo de desenvolvimento de software. À medida que a demanda por soluções digitais cresce, o low-code se destaca como uma ferramenta essencial para acelerar o crescimento e a transformação tecnológica. Vamos explorar o papel do low-code nesse cenário tecnológico em constante evolução.

 

Mas, afinal, o que é low-code?

Low-code, em tradução literal baixo-código, descreve a técnica utilizada para desenvolver soluções de software sem muita ênfase em codificação. As plataformas proporcionam aos usuários a capacidade de criar sistemas abrangentes de forma ágil, atendendo às suas necessidades específicas.

 

Aplicabilidade

O low-code mostra-se eficaz e útil em diversas situações, incluindo:

  • Soluções Empresariais Internas: O low-code é frequentemente empregado para criar aplicações internas, atendendo a demandas emergenciais.
  • Prototipagem de Alta Fidelidade: Equipes técnicas e de negócios podem colaborar usando o low-code para criar protótipos de alta fidelidade.
  • MVPs: O low-code é uma ferramenta valiosa na criação de MVPs, buscando agilidade nos negócios e maior visibilidade do produto.

 

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Vantagens

O uso de ferramentas low-code traz vários benefícios, como:

  • Agilidade: As plataformas de low-code permitem a rápida implementação de funcionalidades, acelerando a transformação de ideias em produtos tangíveis;
  • Integração Simples: Os usuários podem criar soluções integradas a outros elementos e fluxos complexos, explorando ao máximo os recursos disponíveis;
  • Validação Eficiente: O low-code é uma ferramenta valiosa na validação de conceitos e na criação de MVPs, permitindo testar ideias sem grandes investimentos;
  • Curva de Aprendizado: Graças à natureza visual das plataformas, a curva de aprendizado é minimizada, possibilitando que mais pessoas participem do processo de desenvolvimento.

 

Público-Alvo

Embora a abordagem low-code seja inclusiva, possibilitando que uma variedade de usuários construa soluções de forma rápida e eficaz, para resultados profissionais, o uso de low-code é direcionado àqueles que possuem conhecimento técnico, permitindo a tradução do processo iterativo para o aspecto técnico.

Além disso, todas as soluções low-code fornecem algum mecanismo de desenvolvimento de código, seja em uma linguagem proprietária integrada a uma IDE específica ou por linguagem conhecida no mercado. Isso exige que o usuário tenha uma base técnica para aproveitar todos os recursos disponíveis.

Mulher trabalha com teclado, monitor e dois notebooks

Low-code abre novas possibilidades para o desenvolvimento de software

 

Desafios e Limitações

 No entanto, o low-code não é a resposta para todas as situações. Algumas limitações incluem:

  • Conhecimento Técnico Específico: Algumas plataformas de low-code exige conhecimento técnico específico, limitando o público que pode aproveitá-las integralmente;
  • Ferramentas legadas: A integração com sistemas legados pode ser desafiadora, prejudicando a agilidade do processo;
  • Dependência do Suporte: Em casos de complexidade crescente, a dependência do suporte do fornecedor pode se tornar uma limitação;
  • Manutenção em Aplicações Grandes: À medida que as aplicações crescem em complexidade, as configurações predefinidas das plataformas podem se tornar limitantes.

 

Futuro

Nos últimos anos, o low-code tem ganhado força. à medida em que as empresas entendem seus benefícios, a adoção continuará a crescer.

Há cerca de dois anos, o no-code, que visa abstrair totalmente a necessidade de codificação, “dispensando” o conhecimento técnico era mais cotado para o sucesso. No entanto, as empresas agora preferem o low-code, devido ao seu potencial de oferecer maior “controle” no processo de desenvolvimento, permitindo uma customização mais profunda das soluções, pois o no-code tende a ser mais voltado para a criação rápida de soluções simples.

A concorrência com no-code, somada à evolução tecnológica, impõem às plataformas de low-code a necessidade de maior flexibilização e customização, o que pode ser desafiador no futuro.

Também é importante ressaltar que, com o “BOOM” das inteligências artificiais, a interatividade das aplicações precisa ser cada vez mais dinâmica — entenda como essas tecnologias coexistirão nesse novo cenário no nosso artigo: [nome do artigo/link].

Incorporar algo como IAs generativas, para agilizar o processo de desenvolvimento é quase inevitável, dada a demanda crescente por experiências interativas e personalizadas. A alta demanda também traz uma maior atenção à segurança da informação.

 

Conclusão

Como qualquer tecnologia “emergente”, o low-code demonstra um grande potencial ao alinhar-se com a crescente necessidade da sociedade por agilidade e eficiência. Sua interatividade e resultados quase instantâneos envolvem os usuários, incentivando-os a explorar e aprofundar-se cada vez mais na construção de soluções.

No entanto, é importante reconhecer que, assim como qualquer ferramenta, cada plataforma low-code tem suas especificidades que requerem uma abordagem equilibrada. Algumas mais voltadas a prototipagem, outras focam mais em soluções robustas. Escolher a plataforma adequada dependerá das necessidades específicas da organização e da complexidade das aplicações a serem desenvolvidas.

Por sua agilidade, low-code é um facilitador quando na comunicação entre técnicos e não técnicos. Para sucesso com o low-code, todos os envolvidos precisam estar engajados e cientes do processo de construção, assim o ganho perante a essa técnica fica evidente e transparente a todos.